É verdade, não há palavras para vos dizer o que merecem ler mas não consigo escrever. Porque isto não está a funcionar muito bem, esta relação que tentamos estabelecer. Percebam: não são vocês, sou eu. Peço-vos mais um pouco de paciência... e de confiança, sim, confiança.
Obrigado.
Vaxzevria
publicado às 23:59
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não esqueci as respostas mudas
largadas quietas no sereno teclado
vibrando na espera de, fracas ou taludas,
ocuparem seu canto do espanto afastado
mas
morrendo certo, viveu errado
o Poeta
que mais quis à vontade do que à vida
- pois nem tudo vale a pena (antes valera!)
tenha a alma o tamanho que tiver.
E às Fúrias encomendo a Primavera
e o sacana que a queira defender!
Fiquem bem. Fiquem muito bem, e que a Estação vos não seja apeadeiro. Eu tentarei apanhar (...)
Não gosto de generalizações. Porque há sempre excepções. Há sempre quem se sinta injustiçado. Há sempre alguém a quem sinto injustiçar. E, por isso, recorro a muletas que abram espaço a essas excepções.
No entanto, há uma excepção a estas excepções. Preferia-a inexistente, mas quanto mais leio, mais ouço, mais recordo, mais noto que é gigante, premente, urgente.
Os homens são agressores sexuais.
Sim, já sei, não são todos.
Pemitam-me invadir a vossa (...)
Existem diferenças nada subtis entre cada forma de viver as artes e as letras e os costumes.
Existem, por isso, diferenças nada subtis na forma como as escrevo - de forma que, escrevendo-as, quase as descrevo.
E existem diferenças nas políticas que as promovem.
Esqueçamos neste postal as definições usadas na antropologia, como as de Edward Tyler,
"todo aquele complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros (...)