Foto: Travellight | Veneza, Itália Dentro deste quarto um outro quarto Com um Carpaccio nas ruas de Veneza Segunda imagem sussurro de surpresa E um pouco assim são as ruas de Veneza Em fundo glauco de laguna ou vidro E um pouco assim em nossa vida o duplo Espelho sem perdão do não vivido Caminha destinado a ser perdido — Sophia de Mello Breyner Andresen —
Fotos: Travelight | Exposição “A Life on Stage” | Culturgest Não conhecia absolutamente nada do trabalho de Peter Wächtler quando a semana passada visitei “A Life on Stage”, uma exposição atualmente patente na Culturgest. Logo à entrada ouvi Bruce Springteen cantar “The River”, por coincidência uma das minhas músicas preferidas. Curiosa, não respeitei exatamente o seguimento da mostra, e fui espreitar a sala de onde vinha o som. Era uma animação. Uma ratazana (...)
Foto: Travellight | Evidencia Belverde Atitude Hotel Creio nos anjos que andam pelo mundo, Creio na Deusa com olhos de diamantes, Creio em amores lunares com piano ao fundo, Creio nas lendas, nas fadas, nos atlantes, Creio num engenho que falta mais fecundo De harmonizar as partes dissonantes, Creio que tudo eterno num segundo, Creio num céu futuro que houve dantes, Creio nos deuses de um astral mais puro, Na flor humilde que se encosta ao muro, Creio na carne que enfeitiça o além,
Hoje quero recomendar um livro a quem, como eu, gosta de fotografia e literatura. Chama-se “Mundo Sepúlveda” e é a memória de trinta anos de amizade, de histórias e de viagens, de Luis Sepúlveda e Daniel Mordzinski. Neste livro as fotografias de Mordzinski juntam-se às palavras de Sepúlveda, em textos maioritariamente inéditos, num diálogo entre artes que permite conhecer melhor o autor chileno e os lugares que deram sentido aos seus dias. Para Sepúlveda, o argentino (...)
Foto: Travellight | Chiang Mai, Tailândia Quem raciocina com intensidade e violência tem que expressar com descongestionamento. Rir não é não ter razão. Não há relação entre a solenidade e a verdade. Deixemos a seriedade aos que têm ideais em que perdem tempo e jeito. Pensemos, e acabemos de pensar com uma gargalhada. A dor do mundo é grande? Talvez seja. Como não há metro para ela, não sabemos. Mas, ainda que seja grande, curar-se-á aumentando-a com a nossa? Pensa a (...)